O que há de real por trás das histórias de vampiro? De onde veio essa lenda?
ORIGEM
Séculos atrás, os vampiros já eram identificados ao nascer por algum sinal extraordinário: um defeito, uma anormalidade. Na Romênia, uma criança nascida com um mamilo extra, ou na Rússia, uma com falta de cartilagem no nariz ou com lábio inferior partido, todas eram suspeitas de vampirismo. Uma outra crença geral era que, se o bebê nascesse com uma coifa vermelha sobre a cabeça (a membrana amniótica), estaria destinada a retornar dos mortos.
Estas e outras deformidades eram consideradas um “aviso”, e provavelmente muitas crianças que as apresentavam foram mortas imediatamente por precaução. As que sobreviviam tinham que carregar o peso da suspeita pública.
Além disso, superstições e o desconhecimento de como funciona o processo de decomposição de cadáveres também levavam a crenças em vampiros. Quando uma desgraça atingia uma pessoa, família ou vila, acreditava-se que era causada por um vampiro, alguém que tivesse morrido recentemente, e os túmulos eram abertos e seus mortos examinados.
Nessa de “abrir os caixões”, condições pouco compreendidas, como quando a putrefação era retardada por fatores naturais, ou quando a decomposição dos intestinos forçava sangue para fora da boca do cadáver, eram interpretadas pelos aldeões ignorantes como atividades sobrenaturais.
Era preciso então tomar providências para impedir os vampiros de prosseguir fazendo o mal.
PROTEÇÃO CONTRA VAMPIROS
Sob interpretações modernas, não há outra explicação a não ser de que vampiros têm TOC (transtorno obsessivo compulsivo). As tradições antigas rezam que, se você está sendo perseguido por vampiro, basta jogar uma pitada de sal no caminho, que a criatura só poderia continuar a perseguição depois de contar todos os grãos de sal. Se não tivesse sal, podia ser qualquer coisa em grãozinhos, como alpiste ou areia.
E há também a esquisita regra de etiqueta vampiresca de que eles só podem entrar em uma casa se forem convidados formalmente.
A ideia de usar estacas para prender os cadáveres suspeitos de serem vampiros ao chão parece ter dado origem à crença moderna de cravar a estaca no coração de um para matá-lo. Também eram usadas a decapitação, o sepultamento (ou re-sepultamento) do cadáver de rosto para o chão, e também encher a boca da cabeça decapitada com alho ou um tijolo.
FILMES DE VAMPIROS
nosferatu (1922)
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No filme Hutter, agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock, que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen, a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.
count dracula (1977)
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a hora do espanto (1987)
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Para o jovem Charley Webster nada poderia ser melhor que um velho filme de terror bem tarde da noite. Assim, quando novos moradores ocupam a casa vizinha a experiência de Charley não deixa nenhuma dúvida de que o comportamento estranho dos novos vizinhosé explicado pelo fato de eles serem vampiros. Charley pede ajuda a Peter Vincent, o apresentador do programa de terror preferido de Charley, mas acontece que Peter, além de covarde, não acredita em vampiros e está neste negócio apenas por dinheiro. Além disto, ele está correndo o risco de passar por louco ao dizer que seus vizinhos são vampiros e, para piorar tudo de vez, a mãe de Charley faz algo que deixa o filho apavorado: ela fica encantada com Jerry Dandrige, um dos vampiros, e o convida para entrar na casa dela.
anjos da noite-underworld (2003)
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